Com oito trabalhos já editados, muito haveria para dizer acerca do Norte-americano Sufjan Stevens. Mas o que lá vai lá vai. Para quem quiser e tiver tempo pode empreender numa pesquisa mais atenta do percurso deste artista. Agora é tempo "The Age of Adz". Uma peça composta e produzida por Sufjan que revela, de forma não tão inesperada quanto se fazia querer, uma viagem apocalíptica com fortes obsessões cósmicas e uma inteligente desconstrução moderadamente confusa dos padrões delicados e arranjadinhos a que nos habituou em álbuns anteriores. Um volte face ou uma premente necessidade de dizer ao mundo que “malucos” todos somos? É sem dúvida um disco valioso para a história da música actual (mas que Khonnor fez o favor de vaticinar à cinco anos atrás em “Handwriting”). Surpresa? Não. Inevitabilidade. A imperfeição é humana e as máquinas não são humanas.
Sufjan Stevens, I Walked
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