Só por causa das coisas, hoje temos Spoon. E novo material. Transference é o sétimo álbum da banda do Texas, depois do excelente Ga Ga Ga Ga Ga. A expectativa é alta e os padrões de qualidade são elevados, mas acredito que os Spoon passem o teste com distinção. Written in Reverse é o primeiro single e não os deixa ficar mal. A agressividade das cordas ecoa o piano e a voz de Britt Daniel sobressai num registo muito característico.
Já dizia Platão: “Um pensamento é já um diálogo”. Eu diria mais: um pensamento é já uma realidade…
Ok. Então escolhes tu o hotel que eu escolho o destino. Não interessa se tem praia ou simplesmente prédios e ruas. Ainda nem sequer olhei para o mapa ou para aquelas promoções de última hora. A surpresa do destino é total. Pode mesmo ser campo. Podemos até não ir para muito longe. O que precisamos é de sair daqui com urgência. Agarrar nas nossas almas e desvairar a estupidez de ter o planeta como limite.
Alugar um carro, ir de avião, a pé. O plano é uma incógnita. Não vamos precisar de muito dinheiro. Vamos sim precisar de muita inspiração e uma boa dose de providência. Leva pouca roupa. Se precisarmos de mais compramos numa loja de coisas em segunda mão. Aliás, se quiseres traz só a roupa que trazes no corpo. Bem sabes como adoro andar despreocupado, de preferência descalço e sem horas.
Confesso que é minha vontade partirmos por mais que um ano ou dois. Não dá. Farei tudo para que seja o mais longo possível. Desta vez esquece telemóveis, mail, máquina fotográfica, nada.
Vamos desaparecer. Fugir para lá de tudo. Avisa os teus pais e os teus irmãos. Diz para não se preocuparem. Diz-lhes que o mundo é um sítio mais seguro do que as pessoas pensam. Diz que quando voltares contas o que viste e de como é bom poder ter liberdade para não pensar em quase nada…
O espaço que se segue é da inteira responsabilidade da Gaija Trendy
Ligo a câmara? Ligo a câmara, vais ver a minha cara e eu vejo a tua, mas aí tudo se torna mais complicado, parece que as palavras já não me soam tão bem. Sinto-me sem jeito, a voz sai-me trémula, ruborizo… parece-me tudo tão artificial…Recuo, desligo a câmara e penso que nada, mas nada se pode comparar ao teu toque, ao teu cheiro, à tua pele…
Feliz dia dos namorados, entenda-se, dos apaixonados pela vida e que comigo partilham a ideia de que não há nenhuma tecnologia no mundo que substitua a expressão dos sentimentos e das emoções em formato ao vivo e a cores.
Ligo a câmara? Ligo a câmara, vais ver a minha cara e eu vejo a tua, mas aí tudo se torna mais complicado, parece que as palavras já não me soam tão bem. Sinto-me sem jeito, a voz sai-me trémula, ruborizo… parece-me tudo tão artificial…Recuo, desligo a câmara e penso que nada, mas nada se pode comparar ao teu toque, ao teu cheiro, à tua pele…