Friday, October 29, 2010

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Ontem andei de avião. Nada a que eu não esteja francamente habituado. É quase como estar em casa. Ok, não tenho uma casa de banho só para mim e não posso andar em cuecas e chinelos. Mas aparte desses pormenores mais íntimos, andar a voar a 11 km do chão não me cria nenhum tipo de desconforto. Até mesmo quando os voos são mais turbulentos (ou truculentos)... É na verdade, como o povo diz e bem tudo uma questão de hábito. E ontem foi dia de turbulência- moderada! Podia ter sido pior mas com a ajuda dos radares lá conseguimos evitar as grandes massas de ar instável. E se os radares falharem? E se tivermos que relembrar a vida em segundos e agradecer aos que nos acompanharam nos melhores momentos? Pensar imediatamente no que ainda não fizemos e queremos mesmo experimentar? E se passados mais uns tantos segundos o avião estabilizar? Voltar ao seu voo normal sem copos no ar e máscaras penduradas. Então o que é que mudou além do avião e do seu voo? Passou a turbulência. E nós? Mudamos? Em quê? Ou estamos à espera de uma turbulência severa?


Bright Eyes, At The Bottom Of Everything

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