Para quem nunca experimentou um simulacro, a necessidade de fingir uma catástrofe pode ser ainda mais patética que a própria da catástrofe. Treinar a desgraça é sofrer por antecipação. Pensar previamente nas consequências que podem nem vir a acontecer apresenta-se como um exercício pouco inteligente. Porque não confiar nos dotes naturais da nossa capacidade de sobrevivência? Deixar essas decisões para a altura certa. Evitar o destino mau não pensado sequer nele. Talvez vivamos à frente das nossas experiências. Que tal viver o presente, agora?
Wednesday, June 30, 2010
Cartas do Anónimo
Para quem nunca experimentou um simulacro, a necessidade de fingir uma catástrofe pode ser ainda mais patética que a própria da catástrofe. Treinar a desgraça é sofrer por antecipação. Pensar previamente nas consequências que podem nem vir a acontecer apresenta-se como um exercício pouco inteligente. Porque não confiar nos dotes naturais da nossa capacidade de sobrevivência? Deixar essas decisões para a altura certa. Evitar o destino mau não pensado sequer nele. Talvez vivamos à frente das nossas experiências. Que tal viver o presente, agora?
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