- A culpa é tua hipotálamo!- dizia ele em voz alta na sua cabeça. Em surdina esperava a resposta. E enquanto esperava concentrava-se no silêncio para não perder pormenores. Não tardou a espetar-lhe uma outra farpa: Estás a ouvir?! Tu. Tu é que tens a culpa!
E nada. Absolutamente nada. O hipotálamo conservava-se impávido, cumpridor das suas funções elementares à espera que o seu portador resolvesse o drama das culpas e das vontades. Sem resposta imediata, a tensão começou a aumentar para níveis anormais. As unhas foram as primeiras vítimas do estado emocional causado pela dúvida permanente. Nessa altura, com noção das possíveis descargas e esforço catastrófico para o portador, o hipotálamo irrompeu pelo córtex acima e vociferou em voz bem clara: Com franqueza! Eu só faço aquilo que tu me mandas fazer…
Conclusão do episódio clínico: Até um fim tem um princípio.
E nada. Absolutamente nada. O hipotálamo conservava-se impávido, cumpridor das suas funções elementares à espera que o seu portador resolvesse o drama das culpas e das vontades. Sem resposta imediata, a tensão começou a aumentar para níveis anormais. As unhas foram as primeiras vítimas do estado emocional causado pela dúvida permanente. Nessa altura, com noção das possíveis descargas e esforço catastrófico para o portador, o hipotálamo irrompeu pelo córtex acima e vociferou em voz bem clara: Com franqueza! Eu só faço aquilo que tu me mandas fazer…
Conclusão do episódio clínico: Até um fim tem um princípio.
Editors, Smokers Outside The Hospital Doors
5 comments:
Amo.
Pudera...
Are you being sarcastic?
No way. Há coisas que são garantidas. Esta é uma delas.
:)
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