Tuesday, November 17, 2009

Been There, Done That

Depeche Mode, Pav. Atlântico, 14 Novembro 2009

Chegada ao Pavilhão Atlântico atrasada consegui perder a entrada em palco da banda e as 4 primeiras músicas. Não me agrada nada perder o princípio dos concertos, mas ainda bem que o que perdi foi a maior incursão ao álbum novo, pelo que o melhor ainda me estava guardado para o resto do espectáculo.

Para mim, que nunca tinha visto Depeche Mode ao vivo foi bom ver que a banda consegue entreter público de todas as idades. Era notória a disparidade de idades das pessoas ali presentes, mas a excitação e a devoção, essas eram igualmente vibrantes tanto nos mais velhos comonos mais novos. A euforia do público contrastava um pouco com alguma passividade dos músicos no palco, mas essa situação foi sendo alterada à medida que o concerto avançava e a banda entrava nos seus clássicos. Dave Gahan, apesar de mostrar alguns sinais de cansaço, não desiludiu e presenteou os presentes com as suas danças caracterísiticas e sensuais! Aliás, não faltavam cartazes nas bancadas onde se lia “Sexy Dave” e não eram adolescentes que os exibiam!

O primeiro momento de culto é provável que tenha sido com Precious que, aos primeiros acordes, gerou histeria e daqui até ao fim foi um desenrolar de bons momentos musicais. Houve a incontornável pop sintetizada com Fly on the Windscreen, introspecção em versões simples de Sister of the Night e Home que, para mim foi o momento alto da noite, numainterpretação emocionada de Martin L.Gore. Gahan voltao palco para os incontoráveis It’s no Good, I Feel You, Enjoy the Silence em versão longa e remixada.

O encore começou novamente com Martin L. Gore calminho para acabar em apoteose com Personal Jesus. Despediram-se e ficou o sentimento de dever cumprido, a falha de Julho colmatou-se com um concerto cheio de garra, mesmo quando o cansaço de fez notar. Ponto positivo para as projecções durante todo o concerto que ajudaram a criar um ambiente ainda mais vivo e dinamico.Ponto menos positivo para a pouca interacção com o público. Com tanta euforia, as pessoas mereciam mais. Desta vez acho que o som esteve decente, não excelente, mas aceitável quando comparado com a desgraça que costuma ser.

Depeche Mode, Home


1 comment:

Alda Couto said...

Pois é uma pena que o Pavilhão tenha uma acústica tão má!
Tenho pena de não os ter visto :(

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