Wednesday, October 28, 2009

Cartas do Anónimo



Para o Anónimo seria uma injustiça não fazer referência, ainda em 2009, a um dos álbuns que mais se destacou no panorama Electro-Indie-Pop-Rock. Estou a falar-vos do trabalho de estreia dos londrinos Filthy Dukes. No cômputo geral trata-se de uma amálgama diversificada de variações à volta da electrónica vista no sentido mais lato (no seu sentido mais pop e menos especializado). A base de construção assenta essencialmente na aritmética pop-rock embora os solos de guitarra sejam substituídos por arranjos sintetizados e frequências sonoras psicotrópicas, a fazer lembrar o universo criativo dos anos 70 onde Pink Floyd ou Kraftwerk tentavam fugir à normalidade do sonante. E não faltam músicas mais românticas para compor a intervenção inaugural do trio, ainda que ajudados por vozes emprestadas mas que vestem que nem uma luva as melodias subjacentes. Para quem ainda não os conhece “Nonsense in the Dark” ainda vai a tempo de ser uma grande descoberta.



Filthy Dukes, Don't Fall Softly

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